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Alunos do curso de Sistemas de Informação da PUC Minas em Betim podem se engajar em projetos de iniciação científica no âmbito do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), além de bolsas de iniciação científica oriundas do Fundo de Incentivo à Pesquisa (FIP). Os alunos interessados podem obter mais informações na Coordenação de Pesquisa do Curso.

 

Encontra-se em atividade no curso o grupo de pesquisa "NEOTI - Núcleo de Estudos Orientados em Tecnologia da Informação". O grupo está cadastrado nos diretórios de grupos de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq (http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/530518). As linhas de pesquisa em atividade no grupo são: Algoritmos e Estruturas de Dados, Algoritmos em Grafos, Engenharia de Software, Geotecnologia Aplicada à Análise da Informação Espacial, Modelagem Estatística e Matemática e Computacional Aplicada. O grupo é liderado pelo professor Bernardo Jeunon de Alencar.

 

ROBÓTICA EDUCACIONAL: uma proposta de atividade lúdica como instrumento de desenvolvimento cognitivo


O transtorno de aprendizagem é um distúrbio que está interligado a alguns déficits que incidem sobre a capacidade pedagógica do indivíduo, dificultando o seu aprendizado nas áreas escolares básicas, como português e matemática. Esse transtorno pode causar ansiedade, estresse, baixa autoestima e sensação frequente de frustração e incompreensão, pois muitas vezes há cobranças familiares e o jovem deseja corresponder às expectativas dos que estão ao seu redor, uma vez que fora da escola ele apresenta um potencial intelectual normal. Como forma de minimizar o problema, diversas metodologias têm sido aplicadas a alunos que apresentam este tipo de transtorno, e uma delas é a Robótica Educacional, também conhecida como Robótica Pedagógica, que utiliza de dispositivos robóticos no processo de ensino-aprendizagem. Ao utilizar a Robótica na aprendizagem o indivíduo tem uma visão de que o robô é um brinquedo, algo divertido, o que torna o aprendizado mais leve e estimula a exploração e a investigação de problemas concretos por meio de raciocínio lógico, aumentando assim o seu poder cognitivo. Nesse contexto, a proposta deste trabalho contempla a aplicação da Robótica Educacional com forma de facilitar o processo de ensino-aprendizagem de jovens e adolescentes, principalmente daqueles que apresentam transtorno de aprendizagem. Assim, espera-se que, ao proporcionar uma atividade lúdica por meio da Robótica Educacional, o público-alvo seja estimulado e motivado, aumentando assim o seu aprendizado e diminuindo as suas dificuldades cognitivas. Projeto PICV desenvolvido pela aluna Caroline Rhaian da Silva Jandre com orientação do professor Fábio Martins de Oliveira em 2018. 

 

 Divulgação do Projeto de Pesquisa na Revista PUC Minas, edição do primeiro semestre de 2019 

http://www.revista.pucminas.br/materia/estimulo-ao-aprendizado/

 

Predição de má conduta de presos em instalações correcionais estatais e federais dos Estados Unidos da América

A má conduta interna é um problema universal nas prisões estaduais nos Estados Unidos. Uma resposta chave é projetar e empregar procedimentos de classificação que identifiquem os presos com maior probabilidade de cometer algum tipo de infração e, dessa forma, é possível implementar uma variedade de estratégias de prevenção. Enquanto estão presos, os infratores frequentemente participam de vários programas de reabilitação com o objetivo de reduzir a probabilidade de reincidência após libertos, bem como garantir uma vida mais produtiva. Para isso, são abordados fatores subjacentes que levaram à sua atividade criminosa, incluindo educação e tratamento de transtornos por uso de substâncias entorpecentes. Quando tais programas são bem idealizados e implementados de forma eficaz, vários estudos mostram que eles podem reduzir o número de infratores que reincidem e que as economias resultantes podem mais do que compensar seus custos. Neste contexto, dentre os diversos programas e práticas existentes, qual(is) seria(am) o(s)/a(s) mais indicado(os)/a(s) de acordo com o perfil de cada infrator? Ou seja, necessita-se identificar o perfil de cada infrator para que a indicação de participação em um programa de reabilitação específico seja feita de forma acertada. Dessa forma, espera-se que a partir da classificação prévia de um detento, os gestores das instituições correcionais poderão, de acordo com o perfil de cada um, utilizar de programas e práticas que visam a melhoria de vida dos infratores, a sua reinserção na sociedade e, consequentemente, a diminuição da reincidência de crimes. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho consiste em desenvolver um classificador de prisioneiros a partir da base de dados obtida por meio da pesquisa intitulada Survey of Inmates in State and Federal Correctional Facilities (SISFCF). Essa base contém informações sobre prisioneiros de instalações estaduais e federais dos Estados Unidos da América, como sexo, raça, histórico criminal, uso de drogas e participação em programas de tratamento. A tarefa é organizar os objetos (registros) em duas categorias, aqueles prisioneiros que quebram regras estabelecidas pelas instituições e aqueles que não o fazem. A partir da identificação dos padrões que definem a má conduta de um preso, considerando a interpretabilidade do modelo (problema da caixa preta), os gestores destas instituições poderão atuar de forma preventiva no controle dos detentos. Projeto FIP desenvolvido pela aluna Pollyanna Almeida com orientação do professor Fábio Martins de Oliveira em 2020.

 

Direito Digital e Proteção de Dados

Diversos crimes que acontecem no mundo real também ocorrem no mundo virtual. No primeiro caso, é possível identificar os criminosos por meio da declaração de testemunhas, vestígios como digitais e fluídos corporais, a partir de imagens de câmeras de segurança ou registros de conversas. Já no ambiente virtual, esses vestígios e provas são compostos por dados virtuais, armazenados em diversos bancos de dados na rede, o que permite o rastreio e identificação dos criminosos. Diante disso, percebe-se a necessidade de conscientizar as pessoas que que utilizam os recursos da Internet sobre as possíveis falhas de segurança, os métodos de proteção e a legislação vigente aplicada neste ambiente. Essa conscientização se faz necessária partindo do pressuposto de que a divulgação de informações relacionadas aos direitos e deveres nem sempre são incentivadas em ambientes escolares ou mesmo comunitários, o que leva a um desconhecimento do assunto de parte da população. Para estar consciente da realidade é importante adquirir informação externa, visto que uma sociedade é composta não apenas pelo “eu”, mas de vários indivíduos e suas perspectivas, por hora divergentes, em outras convergentes, ou ainda paralelas, mas harmonizadas pelo Direito. Nesse contexto, a proposta deste trabalho consiste em explorar o campo da segurança da informação na Internet. A partir de uma discussão sobre as falhas de segurança, métodos de ataque, proteção de dados pessoais e do mapeamento sobre a legislação e demais matrizes normativas aplicadas ao Direito Digital, espera-se orientar e conscientizar acerca da segurança da informação na Internet e dos direitos e deveres de cada indivíduo nesse ambiente. A relevância deste trabalho está na discussão acerca dos direitos e deveres das pessoas no Brasil ao utilizarem a Internet, sobre a realidade dos crimes virtuais mais recorrentes e como proteger os dados durante a navegação. Projeto PROBIC desenvolvido pela aluna Sabrina Matos Rodrigues com orientação do professor Fábio Martins de Oliveira em 2020.

 

Robótica Educacional como Ferramenta de Auxílio para Crianças com Dificuldade de Aprendizado

A Tecnologia da Informação tem assumido cada vez mais espaço em áreas básicas da sociedade, como a educação. Neste contexto, a Robótica Educacional se apresenta como um instrumento de auxílio no processo de aprendizagem, pois proporciona o desenvolvimento das habilidades escolares de forma lúdica. Acredita-se que atividades lúdicas, como a Robótica Educacional – processos e atividades que utilizam a tecnologia para mediação da construção do conhecimento –, são capazes de estimular o aprendizado criativo, através de dinâmicas que proporcionam uma ligação entre o desenvolvimento cognitivo e a realidade do aprendiz. Nesse contexto, este trabalho tem como proposta a aplicação da Robótica Educacional como meio de auxiliar crianças do 4º ano do ensino fundamental, da Escola Municipal Rita Maria dos Silva, com dificuldade de aprendizado, a melhorar o desempenho em sala de aula, bem como o desenvolvimento dos conhecimentos escolares. O objetivo é trabalhar conhecimentos escolares por meio de atividades diferentes das propostas em sala de aula, para que através do lúdico, a criança evolua em seu processo de aprendizado. Projeto de conclsuão de curso desenvolvido pelos alunos Marina Letícia Silva dos Santos e Ramael Fernando de Paulo Soares com orientação do professor Fábio Martins de Oliveira em 2019.

 

Apresentação do trabalho pelos alunos Marina Letícia Silva dos Santos e Ramael Fernando de Paulo Soares.